sexta-feira, fevereiro 27, 2004

Estupidez

"Against stupidity the gods themselves fight unvictorious" - Schiller

sexta-feira, fevereiro 20, 2004

à borda da água

Ontem houve (ou aconteceu?) um almoço.
Pouco antes comprei O Verdadeiro Almanaque Borda d'Água - Reportório útil a toda a gente.
O meu pomar nunca mais voltará a ser o mesmo

Um muito paradigmático muitomaumuitobom


A vida tem destas passagens, para outras margens.
Muitomau para os que ficam, muitobom para quem o recebe de volta.

The future is coming on
It's coming on
It's coming on
It's coming on

Críptico? Boa sorte António!

terça-feira, fevereiro 10, 2004

segunda-feira, fevereiro 09, 2004

Dragão


A primeira sensação que me transmitiu foi de pequenez. Relativa, naturalmente. O antigo estádio parecia-me maior, enfim mais... mais grande, no fundo.
A acústica, pelo contrário, pareceu-me de imponência, de meter medo. Os cânticos da claque pareciam invadir tudo.
O relvado, ainda uma desgraça.
As imagens do público, capturadas pelas câmaras internas, uma distracção coreografada, importada directamente dos states, muito apreciada por quem é apanhado; para mim, um foco de desatenção intermitente. Até porque estou tão viciado na perspectiva formatada do televisionamento que, curiosamente, me distraio mais no espectáculo ao vivo.

Parece-me estranho que se mantenha a necessidade de encerrar ruas em volta do recinto a cada jogo, agora que se construiu um estádio novo e uma rede de acessos própria.
Mesmo assim, indo a pé, demorei 5 minutos para entrar e 5 minutos para sair (com noventa minutos de intervalo, naturalmente), um luxo. E com cadeira marcada!
Nota importante: o lugar marcado foi respeitado.
Nota importante 2: por quanto tempo se manterá essa prática? Ou será possível crer que exista uma influência positiva - pelo menos essa, valha-nos Deus - do novo betão sobre as velhas pessoas? Uma espécie de contágio civilizacional, da infraestrutura para a estrutura interior? Espero que sim, estou precisado.

Maciel: um novo Eusébio, desta vez com as cores certas na camisola. Não percebo nada mas pareceu-me adequado.

Voxx


Ouçam a Voxx

Agora, sim, mesmo agora, corram para o aparelho, abandonem tudo, quebrem a reunião a meio, partam a porta de vidro, sorriam na antecipação do momento em que a torrente de som verte das válvulas, deliciem-se nesse instante e atinjam logo depois o momento zen do dia, aquele que nos ajuda a pintar de amarelo os dias cinzentos

quarta-feira, fevereiro 04, 2004

Um registo KiLegal


Da maminha da Janet Jackson

Aquilo foi tudo encenado, não foi?
Só vi a imagem no Público mas pareceu-me que aquela estrela (?) no mamilo estava, como dizer... pouco natural.
Quanto ao resto, esperava melhor de alguém com tanta massa e pretensões.

E será verdade que é aquele estrôncio que vai ver as maminhas da Cameron Diaz?
E como é que ele venceu o... raios, o outro dos Take That... Robbie Williams, nos MTV Music Awards?

Tantas perguntas importantes pela manhã!

terça-feira, fevereiro 03, 2004

Pomodorino al pomeriggio



Parece-me que o futebol, infelizmente o Porto também (embora eu o negue, se confrontado), é mais um exemplo do pior de que somos capazes. A maior tristeza é exactamente ser das poucas coisas em que somos relativamente bons. Os nossos orgulhos são o nosso mais baixo denominador comum.

Os Estados Unidos têm os seus esqueletos no armário mas presenteiam o mundo com o Spirit e a Opportunity.
Nós temos a vivência quotidiana, desmesurada, insidiosa, do lamaçal do futebol, que é o reflexo do que somos: o actual grande pisando os demais do alto da sua soberba, os ex-grandes esperando um novo D. Sebastião que lhes permita a vingança, os eternos pequenos dobrados e subservientes, as instituições capturadas, histéricas e desrespeitadas, o público mais alheado do que divertido.

Em todos, uma falta de respeito pelas regras do jogo, de urbanidade no comportamento e de comprometimento pelo trabalho.
Assim sendo, como cereja no topo do bolo, que melhor que o Euro?

Felizmente, há depois disto uma defesa do Baía, uma finta do Deco, um golo do Derlei, e recuperamos a noção do que é importante: essa emoção única e tão forte, a alegria imensa que o ritual colectivo traz, o sentimento de pertença e de partilha do sucesso, do sonho azul e branco.

O principio do fim...

Fiquem de olho ...tenham medo, tenham muito medo...
Um movimento separatista que tme tudo para embrulhar o pais num caos generalizado...


http://page.to/plpm